quarta-feira, 7 de maio de 2008

SINDROME DA DESMOTIVAÇÃO CONJUGAL

TRANSTORNO DO HUMOR CONJUGAL
OU
SINDROME DA DESMOTIVAÇÃO CONJUGAL.


Dentro da nossa prática diária na “Clinica da Afetividade”, tenho deparado com um volume sempre crescente na demanda de pessoas que têm me procurado com uma ânsia enorme de resolver o mais rapidamente possível a problemática conjugal.
Sentem que está havendo uma dissolução rápida, em função da existência de uma afetividade conjugal agonizante, moribunda, já localizada nos setores de emergência do CTI emocional, assim vêem momento a momento a afetividade antes vivida avidamente e repleta de desejos dar sinais inequívocos de deteriorização, a caminhar quase que irremediavelmente para a morte.
A chegada destes pacientes se caracteriza pelos sinais emergenciais de socorro, interessante que caracteristicamente todos eles demonstram relutar para que a instituição família não morra em suas mãos, muito embora se sintam verdadeiramente jogando a toalha em tudo aquilo que se refere a relação conjugal, em especial a vida afetiva, a sexualidade, a desejo, a orgasmo, a caricias, sentem que chegaram ao extenuar das forças emocionais, já não suportam mais a relação a dois, a conjugalidade, o convívio afetivo com o outro.
Importante que outro dia levantando meus dados pessoais um a um, pude perceber claramente que não se trata de crises especificamente femininas, ou especificamente masculinas, ela não possui lado definido, as queixas são as mesmas, idênticas, muitos claras para ambos os lados. Há também uma imensa flutuação de idade, sendo registrada entre casais muito novos e também nos mais velhos, e também não há uma definição quanto ao tempo vivido a dois, digamos há uma variação entre dois a quatro anos de convivência, más também se observa muitas ocorrências entre casais com quinze a vinte anos de experiência a dois, e diga-se de passagem pudemos observar que são experiências muito bem definidas e até ali muito bem sucedidas.
Outra característica é que não existe uma magoa localizada, uma raiva, de machucar o outro, ou um desejo de ver o outro derrotado, ou perdido em seu processo existencial, não muito ao contrário, caracteriza-se por atingir pessoas que se estimam, que se admiram, que desejam o melhor entre si, e que sabem reconhecer e destacar os valores recíprocos, e que verdadeiramente desejam ao outro a maior felicidade possível na seqüência de suas experiências.
Más na realidade por me procuram?
Elas querem se separar, e querem se separar com urgência, alguns com emergência, pois dizem já não suportam mais a relação a dois, não conseguem mais manter a mínima convivência com o outro, más também não desejam magoar o outro, querem tão somente se separar, pois conforme dizem “já não suporta mais” permanecer junto!...
Quando pergunto a eles sobre quais são os reais motivos dessa separação, de inicio sempre esperava que me apontassem motivos convencionais como, ele me traiu!... ela tem me trocado por outro... ou ele não cuida da família, ela é irresponsável no trato com o lar e com as coisas do lar, ...ou ele é muito agressivo, ...mau, ...ou mesmo que ela seja muito agressiva, rebelde, não é suportável e etc. Não, confesso que muito mais pelo contrário eu não tenho encontrado essas questões,estas desculpas, nem mesmo a mais comum, a tão propalada incompatibilidade de gênios.
Más então quando os recebo quais as queixas que eu tenho escutado?
. Insônia.
. Irritabilidade constante e recorrente atingindo níveis de agressividade com relação ao outro.
. Momentos de intensa ansiedade.
. Ganho ou perda de peso sem causa aparente.
. Insatisfação generalizada com o parceiro afetivo provocando uma inadequação a pessoas, locais e circunstancia.
. Choros compulsivos sem causa aparente.
. Dias de intenso desanimo.
. Sentimento de fraqueza continua com a sensação de perda constante de forças;
. Estado psicológico totalmente contrário a vida afetiva, com sentimento continuo de repulsa pelo outro.
. “Olha eu não suporto mais conviver com.... eu simplesmente não aquento mais”
. “Eu não sinto mais o mínimo desejo sexual, aliás me sinto mal quando tenho que fazer sexo com...”
. “Olha eu não suporto .... até a sua voz me irrita, tenho vontade de sair correndo e não parar mais”
. “Não agüento mais o/a .... não suporto mais nem que me encoste, sinto-me intensa irritação de desejo de chorar”
É importante anotar que ao mesmo tempo em que falam de uma de uma repulsa do outro, lançam também o contraditório quando falam do abandono, do se sentirem só, e demonstram o anseio desesperado de fugirem da solidão!...
. Não sinto nada com relação a .... é como se houvesse um vazio dentro de mim a única coisa que quero é desaparecer”
. “Perdi totalmente o meu desejo sexual, quando sou procurado para mim parece um martírio, se cedo tentando até mesmo compensar alguma coisa, depois me sinto a ultima das pessoas”
. Tenho até dó de... pois não consigo mais satisfaze-... sexualmente!...
. “Eu me tornei um ser assexuado!...”
. “Olha tenho ficado no sofá assistindo filmes até altas horas da noite e por lá costumeiramente durmo, e me desespero quando sou convidad... para ir para a nossa cama”.
“Temos dormido em ambientes separados já a mais de um ano, eu não suporto mais conviver com...”
. “Tenho verdadeiro horror quando el... me encosta a noite, durmo lá no cantinho quase caindo da cama só para não encostar nel...”
. “Fim de semana para mim é um martírio, tudo que eu quero é sumir”
. “Quero separar, quero separar, quero separar, quero separar... “
Na realidade tenho estudado esses casos um a um, e confesso inclusive que isso tem sido o meu atual foco de estudos e de buscas pelos motivos a seguir:
. Sou um árduo defensor da família.
. Sou um vigoroso defensor da estabilidade conjugal.
. Em muitos casos registro a presença de crianças no processo, seres que fatalmente sofrerão profundamente muito todo esse desfecho, e que levaram muitas vezes marcas irrecuperáveis para o resto de suas vidas por muito amarem seus pais.
.E porque bem sei que por mais que os pais e que nós os terapeutas nos desdobremos para amenizar tais situações ainda somos insuficientes na maioria das vezes.
. Em algumas situações percebo mulheres que terão extremas dificuldades para se manterem econômica e financeiramente estáveis, já que até ali sempre viveram numa relação de dependência e não se preocuparam em se preparar para o futuro, separação essa que então lhes trará profundos transtornos, e em muito casos provocará graves problemas sociais.
Na grande maioria dos casos, porque também percebo que nestas relações conjugais que visivelmente descem pelo ralo, estiolando-se de forma voraz, existem ali pessoas que se amam, que se estimam, e se respeitam muito, más que momentaneamente estão passando por uma situação de crise, de desequilíbrio, que eu sei diagnosticar más que infelizmente não tenho conseguido definir a base etiológica para poder atuar nas causas.
Por isso tenho trabalhado duro clinicamente procurando dar o máximo de mim, más na realidade tenho também a consciência de que na maioria das vezes a minha transpiração profissional tem sido insuficiente, e a minha inspiração tem sido em vão, recursos técnicos e científicos tem sido inócuos, não tendo conseguido o êxito desejado, e isso meus amigos muitas vezes tem me deixado com um certo sentimento de verdadeira insuficiência, e por isso mesmo é que estou colocando este assunto em discussão!...
Uma observação feita por mim é de que em três casos, eu indiquei estes pacientes á “Clinica Psiquiátrica”, sob a alegação da observância de sintomas que me indicavam a presença de “Transtornos Depressivos”, havendo aí uma pronta aceitação da “Psiquiatria” ao quadro, conseguimos melhorar bastante os níveis destes relacionamentos, recuperamos boa parte da convivência, e ainda conseguimos recuperar a estima conjugal, entretanto por ser ainda fatos recentes, reconheço clara e nitidamente que há no momento uma prevalência química sobre o ambiente psicológico determinando uma melhora no comportamento emocional.
E aí fica a pergunta, até quando perdurará esse quadro de reequilíbrio afetivo?
Será duradouro?
Será que dependeremos para sempre do apoio medicamentoso em função da estabilidade afetiva?
Precisaremos ainda de tempo para que essa interação “Psicoterapia”, e “Fármacos” possam nos dizer quais seriam os verdadeiros caminhos a seguir?
Eu, sinceramente acho que nessa discussão há um espaço grande para uma interlocução com a “Sociologia”, vejo que nestas questões existem uma dose muito grande daquilo que chamamos de “Contribuições Sociais”, no sentido de melhor analisarmos a questão da força das “Transformações Impostas pela Modernidade”.
Há de se ver, e se ver com urgência onde nós temos que interferir e mudar, onde nós temos que nos preparar melhor para esse grande embate, FAMILIA, CONJUGALIDADE, AFETIVIDADE X MODERNIDADE, ou nós os “Psicoterapeutas” , os “Psiquiatras” estaremos cada vez mais sobrecarregados, e sem duvida alguma os laboratórios estarão cada vez mais milionários vendendo suas drogas perversas, e as varas de famílias, os Juízes cada vez mais abarrotados de ações, aliás isso não importa muito, pois eles ganham salários cada vez mais astronômicos, enquanto que nós os psicólogos e os médicos ganhamos cada vez menos.
Pior, é que vamos documentando uma legião cada vez maior de crianças infelizes, assistindo os seus lares se desfazerem dia após dia, e eles fragilizados, impotentes, ainda têm que aquentar tudo isso até a sua consumação final, e ainda tendo de suportar o fatídico revezamento das visitas paternas, como se fossem mercadorias ou um fardo pesadíssimo para ambos os lados, necessitando serem divididos semanalmente para que assim sejam suportados, sem falarmos da perda do poder aquisitivo dos pais restando para eles tão somente as faltas e as necessidades do dia a dia, inseridos no imenso papelório para disputas homéricas das miseras pensões.
Tudo isso sem contar com o incalculável custo social, adoecimentos, incapacitação profissional, baixa produtividade, faltas ao trabalho, medicamentos, exames, tabagismos excessivo e o alcoolismo em profusão, sem contar o alto numero de separados e separadas que descambam abertamente para a prostituição social.
E pior, vamos encontrando cada vez mais pessoas infelizes, assistindo diariamente a derrocada de si mesmos na grande falência das expectativas efetivas na negação do amor!...
Vale a pena começarmos a pensar nisso!... .

Dentro da nossa prática diária na “Clinica da Afetividade”, tenho deparado com um volume sempre crescente na demanda de pessoas que têm me procurado com uma ânsia enorme de resolver o mais rapidamente possível a problemática conjugal.
Sentem que está havendo uma dissolução rápida, em função da existência de uma afetividade conjugal agonizante, moribunda, já localizada nos setores de emergência do CTI emocional, assim vêem momento a momento a afetividade antes vivida avidamente e repleta de desejos dar sinais inequívocos de deteriorização, a caminhar quase que irremediavelmente para a morte.
A chegada destes pacientes se caracteriza pelos sinais emergenciais de socorro, interessante que caracteristicamente todos eles demonstram relutar para que a instituição família não morra em suas mãos, muito embora se sintam verdadeiramente jogando a toalha em tudo aquilo que se refere a relação conjugal, em especial a vida afetiva, a sexualidade, a desejo, a orgasmo, a caricias, sentem que chegaram ao extenuar das forças emocionais, já não suportam mais a relação a dois, a conjugalidade, o convívio afetivo com o outro.
Importante que outro dia levantando meus dados pessoais um a um, pude perceber claramente que não se trata de crises especificamente femininas, ou especificamente masculinas, ela não possui lado definido, as queixas são as mesmas, idênticas, muitos claras para ambos os lados. Há também uma imensa flutuação de idade, sendo registrada entre casais muito novos e também nos mais velhos, e também não há uma definição quanto ao tempo vivido a dois, digamos há uma variação entre dois a quatro anos de convivência, más também se observa muitas ocorrências entre casais com quinze a vinte anos de experiência a dois, e diga-se de passagem pudemos observar que são experiências muito bem definidas e até ali muito bem sucedidas.
Outra característica é que não existe uma magoa localizada, uma raiva, de machucar o outro, ou um desejo de ver o outro derrotado, ou perdido em seu processo existencial, não muito ao contrário, caracteriza-se por atingir pessoas que se estimam, que se admiram, que desejam o melhor entre si, e que sabem reconhecer e destacar os valores recíprocos, e que verdadeiramente desejam ao outro a maior felicidade possível na seqüência de suas experiências.
Más na realidade por me procuram?
Elas querem se separar, e querem se separar com urgência, alguns com emergência, pois dizem já não suportam mais a relação a dois, não conseguem mais manter a mínima convivência com o outro, más também não desejam magoar o outro, querem tão somente se separar, pois conforme dizem “já não suporta mais” permanecer junto!...
Quando pergunto a eles sobre quais são os reais motivos dessa separação, de inicio sempre esperava que me apontassem motivos convencionais como, ele me traiu!... ela tem me trocado por outro... ou ele não cuida da família, ela é irresponsável no trato com o lar e com as coisas do lar, ...ou ele é muito agressivo, ...mau, ...ou mesmo que ela seja muito agressiva, rebelde, não é suportável e etc. Não, confesso que muito mais pelo contrário eu não tenho encontrado essas questões,estas desculpas, nem mesmo a mais comum, a tão propalada incompatibilidade de gênios.
Más então quando os recebo quais as queixas que eu tenho escutado?
. Insônia.
. Irritabilidade constante e recorrente atingindo níveis de agressividade com relação ao outro.
. Momentos de intensa ansiedade.
. Ganho ou perda de peso sem causa aparente.
. Insatisfação generalizada com o parceiro afetivo provocando uma inadequação a pessoas, locais e circunstancia.
. Choros compulsivos sem causa aparente.
. Dias de intenso desanimo.
. Sentimento de fraqueza continua com a sensação de perda constante de forças;
. Estado psicológico totalmente contrário a vida afetiva, com sentimento continuo de repulsa pelo outro.
. “Olha eu não suporto mais conviver com.... eu simplesmente não aquento mais”
. “Eu não sinto mais o mínimo desejo sexual, aliás me sinto mal quando tenho que fazer sexo com...”
. “Olha eu não suporto .... até a sua voz me irrita, tenho vontade de sair correndo e não parar mais”
. “Não agüento mais o/a .... não suporto mais nem que me encoste, sinto-me intensa irritação de desejo de chorar”
É importante anotar que ao mesmo tempo em que falam de uma de uma repulsa do outro, lançam também o contraditório quando falam do abandono, do se sentirem só, e demonstram o anseio desesperado de fugirem da solidão!...
. Não sinto nada com relação a .... é como se houvesse um vazio dentro de mim a única coisa que quero é desaparecer”
. “Perdi totalmente o meu desejo sexual, quando sou procurado para mim parece um martírio, se cedo tentando até mesmo compensar alguma coisa, depois me sinto a ultima das pessoas”
. Tenho até dó de... pois não consigo mais satisfaze-... sexualmente!...
. “Eu me tornei um ser assexuado!...”
. “Olha tenho ficado no sofá assistindo filmes até altas horas da noite e por lá costumeiramente durmo, e me desespero quando sou convidad... para ir para a nossa cama”.
“Temos dormido em ambientes separados já a mais de um ano, eu não suporto mais conviver com...”
. “Tenho verdadeiro horror quando el... me encosta a noite, durmo lá no cantinho quase caindo da cama só para não encostar nel...”
. “Fim de semana para mim é um martírio, tudo que eu quero é sumir”
. “Quero separar, quero separar, quero separar, quero separar... “
Na realidade tenho estudado esses casos um a um, e confesso inclusive que isso tem sido o meu atual foco de estudos e de buscas pelos motivos a seguir:
. Sou um árduo defensor da família.
. Sou um vigoroso defensor da estabilidade conjugal.
. Em muitos casos registro a presença de crianças no processo, seres que fatalmente sofrerão profundamente muito todo esse desfecho, e que levaram muitas vezes marcas irrecuperáveis para o resto de suas vidas por muito amarem seus pais.
.E porque bem sei que por mais que os pais e que nós os terapeutas nos desdobremos para amenizar tais situações ainda somos insuficientes na maioria das vezes.
. Em algumas situações percebo mulheres que terão extremas dificuldades para se manterem econômica e financeiramente estáveis, já que até ali sempre viveram numa relação de dependência e não se preocuparam em se preparar para o futuro, separação essa que então lhes trará profundos transtornos, e em muito casos provocará graves problemas sociais.
Na grande maioria dos casos, porque também percebo que nestas relações conjugais que visivelmente descem pelo ralo, estiolando-se de forma voraz, existem ali pessoas que se amam, que se estimam, e se respeitam muito, más que momentaneamente estão passando por uma situação de crise, de desequilíbrio, que eu sei diagnosticar más que infelizmente não tenho conseguido definir a base etiológica para poder atuar nas causas.
Por isso tenho trabalhado duro clinicamente procurando dar o máximo de mim, más na realidade tenho também a consciência de que na maioria das vezes a minha transpiração profissional tem sido insuficiente, e a minha inspiração tem sido em vão, recursos técnicos e científicos tem sido inócuos, não tendo conseguido o êxito desejado, e isso meus amigos muitas vezes tem me deixado com um certo sentimento de verdadeira insuficiência, e por isso mesmo é que estou colocando este assunto em discussão!...
Uma observação feita por mim é de que em três casos, eu indiquei estes pacientes á “Clinica Psiquiátrica”, sob a alegação da observância de sintomas que me indicavam a presença de “Transtornos Depressivos”, havendo aí uma pronta aceitação da “Psiquiatria” ao quadro, conseguimos melhorar bastante os níveis destes relacionamentos, recuperamos boa parte da convivência, e ainda conseguimos recuperar a estima conjugal, entretanto por ser ainda fatos recentes, reconheço clara e nitidamente que há no momento uma prevalência química sobre o ambiente psicológico determinando uma melhora no comportamento emocional.
E aí fica a pergunta, até quando perdurará esse quadro de reequilíbrio afetivo?
Será duradouro?
Será que dependeremos para sempre do apoio medicamentoso em função da estabilidade afetiva?
Precisaremos ainda de tempo para que essa interação “Psicoterapia”, e “Fármacos” possam nos dizer quais seriam os verdadeiros caminhos a seguir?
Eu, sinceramente acho que nessa discussão há um espaço grande para uma interlocução com a “Sociologia”, vejo que nestas questões existem uma dose muito grande daquilo que chamamos de “Contribuições Sociais”, no sentido de melhor analisarmos a questão da força das “Transformações Impostas pela Modernidade”.
Há de se ver, e se ver com urgência onde nós temos que interferir e mudar, onde nós temos que nos preparar melhor para esse grande embate, FAMILIA, CONJUGALIDADE, AFETIVIDADE X MODERNIDADE, ou nós os “Psicoterapeutas” , os “Psiquiatras” estaremos cada vez mais sobrecarregados, e sem duvida alguma os laboratórios estarão cada vez mais milionários vendendo suas drogas perversas, e as varas de famílias, os Juízes cada vez mais abarrotados de ações, aliás isso não importa muito, pois eles ganham salários cada vez mais astronômicos, enquanto que nós os psicólogos e os médicos ganhamos cada vez menos.
Pior, é que vamos documentando uma legião cada vez maior de crianças infelizes, assistindo os seus lares se desfazerem dia após dia, e eles fragilizados, impotentes, ainda têm que aquentar tudo isso até a sua consumação final, e ainda tendo de suportar o fatídico revezamento das visitas paternas, como se fossem mercadorias ou um fardo pesadíssimo para ambos os lados, necessitando serem divididos semanalmente para que assim sejam suportados, sem falarmos da perda do poder aquisitivo dos pais restando para eles tão somente as faltas e as necessidades do dia a dia, inseridos no imenso papelório para disputas homéricas das miseras pensões.
Tudo isso sem contar com o incalculável custo social, adoecimentos, incapacitação profissional, baixa produtividade, faltas ao trabalho, medicamentos, exames, tabagismos excessivo e o alcoolismo em profusão, sem contar o alto numero de separados e separadas que descambam abertamente para a prostituição social.
E pior, vamos encontrando cada vez mais pessoas infelizes, assistindo diariamente a derrocada de si mesmos na grande falência das expectativas efetivas na negação do amor!...
Vale a pena começarmos a pensar nisso!...